QUEDA DO “MITO”: MORAES MANDA BOLSONARO PARA PRISÃO DOMICILIAR E A DIREITA ENTRA EM PÂNICO

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Bolsonaro em prisão domiciliar: o cerco se fecha, e a direita perde seu “mito” para a tornozeleira


Enquanto o país tenta sair do caos institucional provocado por anos de ataques à democracia, Jair Bolsonaro — o ex-presidente que jurava estar “acima da lei” — agora se vê reduzido ao perímetro da própria casa. E não por vontade própria. Alexandre de Moraes, ministro do STF, decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do líder da extrema-direita, que mais uma vez ignorou as medidas cautelares impostas pela Justiça. Resultado: celular apreendido, visitas proibidas, tornozeleira no horizonte.


A ordem de Moraes é clara e categórica: nada de redes sociais, nada de celulares, nada de contato com embaixadores ou diplomatas, e nenhuma aproximação com autoridades estrangeiras. Só advogados — e olhe lá. O motivo? O “reiterado descumprimento das medidas cautelares” por parte de Bolsonaro. Traduzindo do juridiquês: o ex-presidente fez pouco caso da Justiça, de novo.


O vídeo da vergonha: flagrante em Copacabana


O estopim foi um vídeo. Sim, um simples vídeo — feito durante uma manifestação em Copacabana — no qual Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, fez uma chamada de vídeo com o pai. A cena, transmitida para os fiéis seguidores como se fosse um ato heroico, na verdade foi um flagrante escancarado do descumprimento das ordens judiciais. Não por acaso, o celular do ex-presidente foi apreendido pela Polícia Federal logo após o episódio.


Alguém avisa o clã Bolsonaro que desrespeitar decisões do STF não é mais “narrativa” — é crime. E crime, como bem sabe quem gosta de “lei e ordem”, tem consequência.


Tornozeleira para o “mito”: o Brasil virou o jogo


Se até ontem havia dúvida se Jair Bolsonaro conseguiria escapar impune dos inúmeros processos que coleciona como troféus de guerra ideológica, hoje a resposta começa a ganhar contornos nítidos. A prisão domiciliar é simbólica, sim — mas é também um recado direto do STF: a era da impunidade presidencial acabou.


O homem que se elegeu dizendo que “bandido bom é bandido morto” agora precisa pedir permissão até para conversar com alguém fora da sua casa. A ironia não poderia ser mais amarga para seus seguidores, que se acostumaram a enxergar em Bolsonaro uma espécie de messias político. Hoje, o "salvador da pátria" virou réu doméstico — e está mais próximo de uma cela do que de uma candidatura.


A direita acuada e sem rumo


A prisão domiciliar de Bolsonaro escancara uma crise profunda na direita brasileira. Sem liderança real, atolada em delírios golpistas e negacionistas, o bolsonarismo se apega à vitimização como último recurso. Mas nem isso cola mais.


Com Bolsonaro cada vez mais isolado — física, política e juridicamente — a direita enfrenta o dilema que sempre tentou esconder: sem o “mito”, sobra o quê? A ala mais radical grita “perseguição”, mas os fatos são claros. O ex-presidente violou as condições impostas pela Justiça. E está pagando o preço. Não é perseguição. É responsabilização.


O STF age, o país respira


A decisão de Moraes também marca uma inflexão importante no jogo político nacional: o Judiciário está dizendo, com todas as letras, que não aceitará mais bravatas e afrontas travestidas de liberdade de expressão. A democracia não é refém de quem a ataca.


Aliás, vale lembrar: Bolsonaro não está sendo punido por opinião política. Está sendo punido por desrespeitar a Justiça, por ignorar restrições legais e por flertar — repetidamente — com o golpismo. É disso que se trata.




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